Crónicas
Terror na República: "Meu Deus, um presépio!"
No suplemento Igreja Viva, do
Diário do Minho, Paulo Terroso aborda
vários episódios de interdições da celebração do Natal. Sob o título A
laicidade merece respeito, escreve:
Já sabíamos que rezar é uma
actividade perigosa com consequências imprevisíveis. S. Francisco de Assis, S.
Tomás Moro, S. Inácio de Loyola, S. Teresa de Ávila, Madre Teresa de Calcutá e
S. João Paulo II, só para nomear alguns, atestam que a prática do exercício
espiritual gera tensões e alterações de ordem política, social e religiosa. Mas
ainda não estávamos avisados do potencial de perigosidade da oração do Pai
Nosso, quando apresentada sob a forma de publicidade.
(Texto na íntegra aqui)
Um desses episódios é também referido por Isabel Stilwell, numa crónica
no jornal i (a propósito: o que se
passou no processo de anúncio de encerramento do jornal foi vergonhoso, sob
vários pontos de vista). Sob o título Livrai-nos do mal, escreve:
O anúncio é simples: um conjunto
de pessoas de diferentes profissões, de um agricultor a um polícia, passando
por estudantes e sem deixar de fora um refugiado, dizem, cada um à vez, uma
frase do pai-nosso, até ao ámen que fecha a oração mais emblemática do
cristianismo. Num último plano surge no ecrã a frase “A Oração é para todos”. O
filme dura 60 segundos. (Se puder, veja: “Justpray oficial video”, no YouTube.)
É assim a publicidade ao novo site
de oração da Igreja de Inglaterra, destinada a passar no cinema, nos minutos
que antecedem o novo “Guerra das Estrelas”. Contudo, as três cadeias que
controlam 80% das salas recusaram-se a passá-la, por consideraram que “podia
ser perturbador ou tido como ofensivo por algumas pessoas na assistência”. O
que, a ser verdade, tornava ainda mais pertinente que recitassem o “Perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
(Texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
Santos de Bangui, III Guerra Mundial, a corrida de Deus e o que está p'ra chegar - crónicas de Paulo Terroso, frei Bento Domingues, Anselmo Borges, Vítor Gonçalves e Fernando Calado Rodrigues
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