domingo, 6 de dezembro de 2015

Laicidade e respeito: livrai-nos do mal

Crónicas


Terror na República: "Meu Deus, um presépio!"

No suplemento Igreja Viva, do Diário do Minho, Paulo Terroso aborda vários episódios de interdições da celebração do Natal. Sob o título A laicidade merece respeito, escreve:

Já sabíamos que rezar é uma actividade perigosa com consequências imprevisíveis. S. Francisco de Assis, S. Tomás Moro, S. Inácio de Loyola, S. Teresa de Ávila, Madre Teresa de Calcutá e S. João Paulo II, só para nomear alguns, atestam que a prática do exercício espiritual gera tensões e alterações de ordem política, social e religiosa. Mas ainda não estávamos avisados do potencial de perigosidade da oração do Pai Nosso, quando apresentada sob a forma de publicidade.
(Texto na íntegra aqui)


Um desses episódios é também referido por Isabel Stilwell, numa crónica no jornal i (a propósito: o que se passou no processo de anúncio de encerramento do jornal foi vergonhoso, sob vários pontos de vista). Sob o título Livrai-nos do mal, escreve:

O anúncio é simples: um conjunto de pessoas de diferentes profissões, de um agricultor a um polícia, passando por estudantes e sem deixar de fora um refugiado, dizem, cada um à vez, uma frase do pai-nosso, até ao ámen que fecha a oração mais emblemática do cristianismo. Num último plano surge no ecrã a frase “A Oração é para todos”. O filme dura 60 segundos. (Se puder, veja: “Justpray oficial video”, no YouTube.)
É assim a publicidade ao novo site de oração da Igreja de Inglaterra, destinada a passar no cinema, nos minutos que antecedem o novo “Guerra das Estrelas”. Contudo, as três cadeias que controlam 80% das salas recusaram-se a passá-la, por consideraram que “podia ser perturbador ou tido como ofensivo por algumas pessoas na assistência”. O que, a ser verdade, tornava ainda mais pertinente que recitassem o “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. 
(Texto na íntegra aqui)

Texto anterior no blogue
Santos de Bangui, III Guerra Mundial, a corrida de Deus e o que está p'ra chegar - crónicas de Paulo Terroso, frei Bento Domingues, Anselmo Borges, Vítor Gonçalves e Fernando Calado Rodrigues

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