segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Santos de Bangui, III Guerra Mundial, a corrida de Deus e o que está p’ra chegar

No suplemento Igreja Viva, do Diário do Minho, Paulo Terroso projectava, quinta-feira passada, a viagem que o Papa hoje terminou a África. Sob o título Os três santos de Bangui, escrevia:

a viagem, quase temerária, à RCA, surge como resposta ao convite feito pelo imã, o pastor evangélico e o arcebispo católico aquando da visita ao Papa no Vaticano em 2014. Ao aceitar o convite Francisco está a dar o maior apoio possível a um dos maiores exemplos de diálogo inter-religioso tendo em vista a paz.
(texto na íntegra aqui)


Falando sobre o início do Advento, o Papa e os recentes atentados em Paris, frei Bento Domingues escrevia neste Domingo, no Público, sob o título Deus não passa por nós a correr:

Quando João Paulo II se opôs, da forma mais firme, à guerra no Iraque, ignoraram-no. Ele estaria a defender os interesses cristãos da zona. Quando o Papa Francisco advertiu que era urgente suster a calamidade do Estado Islâmico, uns ignoraram-no, outros comentaram: o pacifista converteu-se à guerra justa. Também ele estaria a defender os cristãos dos massacres que os tinham por alvo preferencial.
Não basta intensificar o diálogo inter-religioso, embora seja muitíssimo importante que todos confessem que um deus que incita à violência gera uma religião diabólica, uma anti-religião.
(texto na íntegra aqui)


Anselmo Borges escrevia também, no DN, a propósito das posições do Papa relativas aos vários conflitos, nomeadamente centrados no Médio Oriente. Com o título Terceira Guerra Mundial?, dizia:

Pergunta imensa: o que é que leva tantos jovens europeus, e não se trata apenas de gente pobre dos arrabaldes das grandes cidades, a alistar-se para combater no "Estado Islâmico"? Que ideias, que valores lhes entregamos? Segundo o politólogo Gilles Kepel, especialista do islão e do mundo árabe contemporâneo, não bastam as explicações sociológicas, escreve no último L’Obs. Jovens sem referências, perdidos no meio das desordens do mundo que a torneira mediática espalha, podem ser tentados a ir procurar num passado mitificado, o do islão das origens revisitado e falsificado, uma ordem que vai dar-lhes normas, valores. 
(texto na íntegra aqui)


No comentário aos textos da liturgia católica deste primeiro domingo do Advento, celebrado dia 29, Vítor Gonçalves falava de música e escrevia, sob o título O melhor está p’ra chegar:

Mesmo em grandes desgraças há mil e uma pequenas graças que nos revelam algo de bom, algo de grandioso. Como esquecer os amigos, namorados, ou desconhecidos, que se colocavam à frente das balas dos terroristas de Paris, para salvar os que amavam ou mesmo quem não conheciam? Nada justifica o mal, mas perante ele, o bem parece crescer onde não julgávamos existir! Jesus não quer atemorizar com as suas palavras, antes convida a “erguer a cabeça”, a “ter cuidado” connosco, e a não deixarmos os corações tornarem-se pesados pela“intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida”. Quase sinto Jesus a dizer-nos: “Olhem que o melhor ainda virá!”
(texto na íntegra aqui)


Sexta-feira, no CM, Fernando Calado Rodrigues referiu-se à posse do novo Governo, sob o título O PS e a Igreja:
Há 40 anos, durante o “Verão Quente”, o PS liderado por Mário Soares acolheu o apoio da Igreja Católica e teve como principal interlocutor o cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro. Hoje, ainda é muito cedo para perceber qual vai ser o relacionamento deste governo de maioria de esquerda com a Igreja. As reações da hierarquia são, para já, cautelosas – apenas dizem que estão disponíveis para colaborar com qualquer governo, na promoção do bem comum de todos, etc.
(texto na íntegra aqui)

Sem comentários: