Um país “vibrante” como o Quénia,
outro em estado de quase guerra civil, como a República Centro-Africana, e
ainda o Uganda. O Papa Francisco iniciou hoje uma viagem arriscada – em termos
de segurança – a três países africanos, nesta que é a sua primeira passagem
pelo continente – e com um programa com momentos simbolicamente muito importantes. Só por sua insistência, aliás, se
manteve a passagem pela República Centro-Africana, em cuja capital quer abrir,
no próximo Domingo, a porta do ano santo da misericórdia.
À chegada ao Quénia, primeira
etapa da viagem, o Papa deixou já mensagens de condenação do terrorismo e de defesa do ambiente.
Numa mensagem enviada aos
católicos centro-africanos, o Papa fala de uma “situação de violência e
insegurança” que se vive no país, ao qual ele quer levar uma mensagem de
“consolo e esperança” no sentido de construir “um mundo mais justo e fraterno”.
José Carlos Rodríguez Soto, um ex-missionário comboniano, que vive há 24 anos entre o Uganda, República Democrática do Congo, República Centro Africana y Gabão, faz um retrato aproximado do que é hoje o catolicismo africano e a sua diversidade, num texto que se pode ler aqui.
No Quénia, o padre António
Alexandre Ferreira, dos Missionários Combonianos, refere problemas do país,
comuns a vários outros países africanos – nomeadamente os que o Papa visita: corrupção,
pobreza, desemprego juvenil, sida,... Numa entrevista ao programa Ecclesia,
este missionário no Quénia durante mais de duas décadas fala também dos
projectos de desenvolvimento em que muitos missionários e instituições da
Igreja Católica estão empenhados. A entrevista pode ser vista a seguir:
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Uma oração universal e o regresso do sagrado após os atentados - o encontro inter-religioso na Mesquita de Lisboa e uma reflexão sobre a liunguagem simbólica adoptada após os atentados em Paris
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