Agenda e crónicas
Domingo, às 13h, uma oração
inter-religiosa pela paz de corre na Mesquita Central de Lisboa, com a presença
de vários responsáveis de diferentes comunidades religiosas. A notícia foi dada
pelo presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Abdool Vakil, no debate de
Actualidade Religiosa da Rádio Renascença, que pode ser ouvido aqui.
Também no Domingo, mas a partir
das 16h, no santuário do Cristo-Rei, a Ajuda à Igreja que Sofre promove uma
oração pela paz no mundo, tendo em conta realidades e acontecimentos recentes
em países como a República Centro-Africana, o Iraque, a Nigéria, a Síria, o
Sudão do Sul e a França. O programa pode ser lido aqui.
Sobre a questão do extremismo muçulmano que os atentados de Paris
trouxeram de novo ao debate público,
Faranaz Keshavjee escreveu na Visão
uma Carta aberta de uma muçulmana aos portugueses, na qual escreve:
Num mundo em que o diferente
deixou de ser abstrato e distante, e no qual o desafio de viver juntos é cada
vez mais complicado, e onde a maior informação pode significar menos contacto e
até maior confusão, é imperioso que trabalhemos no sentido de uma nova ética
cosmopolita, que não entende apenas as diferenças, mas faz por conhecê-las, e aprender
com elas, para que olhemos para a diversidade como uma oportunidade e não como
um peso.
(texto aqui na íntegra)
No CM desta sexta-feira,
Fernando Calado Rodrigues escreve, sobre O Vaticano e a guerra:
Em resumo: esmagar os terroristas,
só por si, não garante que estes Estados Islâmicos não ressurgem noutros
pontos, como aliás tem acontecido... É preciso investir, a sério, na melhoria
da vida das pessoas, tanto nos países orientais, como nas cidades ocidentais
onde estes fenómenos se têm instalado. E é necessário combater sempre o ódio e
tentar construir a paz, suceda o que suceder.
(texto aqui na íntegra)
No Igreja Viva, suplemento do
Diário do Minho, Paulo Terroso
escreve também a propósito dos acontecimentos de Paris. Sob o título O
nosso canto de paz não é o “Imagine” de John Lennon, diz:
Também aqui é-nos oferecido um mundo de paz, “num só Corpo”,
mas o caminho é todo um Outro. É que Jesus constrói a paz destruindo em si a
inimizade e não o inimigo. Precisamos sim de declarações de guerra e de guerras
santas, mas só se forem para destruir a inimizade, não os outros. E isto, como
sustenta Cantalamessa, “não faz sentido só no âmbito da fé; vale também no
âmbito político, para a sociedade”.
(texto aqui na íntegra)
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Centro de Reflexão Cristã: 40 anos de uma varanda aberta sobre o mundo
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