Não desistir do Espírito do
Pentecostes era a proposta de frei Bento
Domingues, na sua crónica do último domingo, no Público:
No começo dos Actos dos Apóstolos,
Jesus Cristo manifestou-se um bocado desesperado. Tinha passado a vida a tentar
convencer os Doze de que foram chamados, não para ocupar lugares de chefia, mas
para dar a vida por um mundo novo, no qual as pessoas são apreciadas pelo
serviço que prestam. Ele próprio veio para servir, não para dominar. No
entanto, a única pergunta que lhe fazem depois da ressurreição é miserável: Senhor,
será agora que vais restaurar a realeza em Israel? O Mestre é muito firme:
só vos pertence ser minhas testemunhas até aos confins da Terra e da única
coisa que precisais é do Espírito de Deus. Foi ele que animou a minha vida.
Não celebramos a festa de
Pentecostes por nostalgia. A Terra nunca foi um paraíso. Precisamos do espírito
do Pentecostes para que nenhuma geração desista de um mundo onde não haja
indigentes, mas irmãos.
(o texto pode ser lido na íntegra aqui)
Também Vítor Gonçalves escreveu sobre a mesma festa cristã, propondo
uma Litania de Pentecostes:
Vem, Espírito Santo! Vem com o dom
do Temor de Deus,
responsabilizar toda a humanidade
no cuidado da vida e dos dons recebidos e adquiridos. Aquele temor que não é
medo, mas atenção e fidelidade ao essencial, confiado na salvação oferecida em
Jesus; aquele nos faz viver em mais amor e verdade, na comunhão com Deus –
Trindade.
(o texto pode ser lido na íntegra
aqui)
No DN de sábado, Anselmo Borges continuava a reflexão sobre Ecologia
e religião, iniciada na semana anterior:
“Dominai a Terra”, disse Deus aos primeiros
homens, segundo o Génesis. Há quem acuse essa ordem divina da presente
situação. Má interpretação, pois o que Deus mandou foi cuidar da Terra como
quem cuida de um jardim. E aí está outra razão para o Papa Francisco publicar
em breve uma encíclica sobre a preservação do meio ambiente: é preciso cuidar
da natureza, porque é criação, dom e presente de Deus.
(o texto pode ser lido na íntegra
aqui)
Já Fernando Calado Rodrigues escreveu acerca da pobreza e a falta de
vontade política para combater o flagelo, sob o título Os pobres não votam:
Nos tempos de crise, não são os
ricos os mais afetados, são os pobres os que mais sofrem. E muitos dos que
antes não o eram acabam por ser lançados para níveis próximos do limiar da
pobreza. Nesta última crise, que o país atravessa, resvalaram para essa
situação mais duzentos mil portugueses.
É por isso urgente um envolvimento
de todos – a começar pelos partidos políticos – na implementação de uma
estratégia nacional para a erradicação da pobreza.
(o texto pode ser lido na íntegra
aqui)
1 comentário:
Obrigada por o que escreve.
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