Vista do Paço da Ribeira, em Lisboa, onde se situava a Capela Patriarcal,
destruída pelo terramoto de 1755 (ilustração reproduzida daqui)
Portugal desempenhava, há 300
anos, um papel muito importante no quadro europeu e na missionação católica. Foi
nesse contexto que o Papa Clemente XI decidiu atribuir à Capela Real o título
de “patriarcal” – que, 24 anos depois, seria alargado a toda a diocese, que
passou assim a ser patriarcado.
A propósito da efeméride, publico
um texto na edição de hoje do DN,
onde procuro reflectir o significado que pode ter, hoje, o título de
patriarcado para uma diocese. Ele “só pode ter um sentido renovado na medida em
que a evangelização for o horizonte dos católicos. E não se deve supor que
assim seja, já que é para isso que o cristianismo existe? Sim. Mas a pergunta
deverá incidir sobre o modelo de evangelização a propor.” (O texto pode ser lido na íntegra aqui)
Na mesma edição, o DN recorda, com uma entrevista ao
patriarca de Lisboa, o contexto da atribuição do título de “patriarcal” à
Capela Real de D. João V e a importância que Portugal desempenhava, na Europa e
na Igreja Católica da época. (A entrevista pode ser lida aqui.)
A propósito da mesma evocação, decorrerá
nos dias 25 e 26 de Novembro, no Palácio da Ajuda (Lisboa), o colóquio “Novas grandezas que já pareciam impossíveis
à imaginação”: a música e as artes visuais na Patriarcal de Lisboa (1716-1834).
Organizado pelo Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música
e Dança da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova e pelo Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, o colóquio inclui (às 18h30 de dia
25, sexta) um concerto comemorativo do 10º aniversário da Capella Patriarchal,
com direcção de João Vaz. O programa completo da iniciativa pode ser consultado
aqui.
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