sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Uma penitência católica pela eleição de Trump

Hoje, no DN, publico um artigo sobre o modo de estar católico em algumas questões políticas, tomando o caso dos EUA:

Deve a Igreja Católica, nomeadamente nos Estados Unidos, penitenciar-se também pela eleição do novo presidente? Há dias, o Papa Francisco gravou uma mensagem aos bispos dos EUA, por ocasião da sua assembleia plenária, dizendo-lhes que o grande desafio do catolicismo "é criar uma cultura do encontro, que encoraje os indivíduos e os grupos a compartilhar a riqueza das suas tradições e experiências, a abater muros e a construir pontes".
A mensagem do Papa sobre o tema tem sido clara em diversas ocasiões. Em Fevereiro, no regresso da viagem ao México, inquirido sobre as intenções de Trump em construir um muro para evitar a entrada de emigrantes, Francisco afirmou mesmo: "Uma pessoa que só pensa em fazer muros, onde quer que seja, e não em fazer pontes, não é cristã. Isto não está no Evangelho."
Apesar dos alertas do Papa, as sondagens pós-eleitorais dizem (segundo o La Croix) que 52% dos católicos votaram Trump (contra 45% que escolheu Hillary). O mesmo aconteceu, em maior escala, se juntarmos todos os grupos cristãos (evangélicos, protestantes, mórmones e outros), entre os quais o candidato republicano foi a escolha maioritária.
(o artigo pode continuar a ser lido aqui)

Publicação anterior no blogue
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