Hoje, no DN, publico um
artigo sobre o modo de estar católico em algumas questões políticas, tomando o
caso dos EUA:
Deve a Igreja Católica,
nomeadamente nos Estados Unidos, penitenciar-se também pela eleição do novo
presidente? Há dias, o Papa Francisco gravou uma mensagem aos bispos dos EUA,
por ocasião da sua assembleia plenária, dizendo-lhes que o grande desafio do
catolicismo "é criar uma cultura do encontro, que encoraje os indivíduos e
os grupos a compartilhar a riqueza das suas tradições e experiências, a abater
muros e a construir pontes".
A mensagem do Papa sobre o tema
tem sido clara em diversas ocasiões. Em Fevereiro, no regresso da viagem ao
México, inquirido sobre as intenções de Trump em construir um muro para evitar
a entrada de emigrantes, Francisco afirmou mesmo: "Uma pessoa que só pensa
em fazer muros, onde quer que seja, e não em fazer pontes, não é cristã. Isto
não está no Evangelho."
Apesar dos alertas do Papa, as
sondagens pós-eleitorais dizem (segundo o La Croix) que 52% dos católicos
votaram Trump (contra 45% que escolheu Hillary). O mesmo aconteceu, em maior
escala, se juntarmos todos os grupos cristãos (evangélicos, protestantes,
mórmones e outros), entre os quais o candidato republicano foi a escolha
maioritária.
(o artigo pode continuar a ser lido aqui)
Publicação anterior no blogue
Fé, justiça e diálogo cultural e religioso, prioridades dos jesuítas para os próximos seis anos - o plano pastoral 2016-2022 dos jesuítas portugueses e um perfil do actual provincial, padre José Frazão Correia
Sem comentários:
Enviar um comentário