“Cantando
e escrevendo, Cohen pensou, desabafou, rezou, amou. Sempre com aquele jeito
cavalheiresco cultuado noutras eras”, escreve Alexandre Palma a propósito da
morte do cantor canadiano. Num texto publicado na página do Secretariado
Nacional da Pastoral da Cultura, diz o teólogo português:
Leonard
Cohen foi um grande teólogo deste tempo. Afirmá-lo não é a cedência fácil à
comoção da sua partida. Reconhecê-lo é, antes, sublinhar um dos traços que
fizeram dele, como bem anotava o seu epitáfio no Twitter, um
"visionário" na música contemporânea. E não é um lapso que o
considere precisamente teólogo. Porque a religiosidade da sua música vai muito
para lá das referências bíblicas, espirituais e transconfessionais com que se
tece a sua lírica.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
Neste
outro texto, reescrito a partir de artigos de Alessandro Zaccuri, no Avvenire, e de Sergio Centofanti, da Rádio
Vaticano, fala-se de Cohen como mestre da poesia e da oração em música.
(No texto anterior no blogue, evoca-se Leonard Cohen através de duas canções)
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