Na sua crónica no sítio da RR,
Manuel Pinto escreve sobre o convite do Presidente da República aos líderes
políticos ibero-americanos para participarem nas celebrações do centenário de
Fátima. O título é A César o que é de César:
“Presidente da República convida
líderes ibero-americanos para o Centenário das Aparições” era o título em
destaque em diversos meios de comunicação, na recta final da recente Cimeira
Ibero-Americana, realizada em Cartagena das Índias, na Colômbia. Alguns media
acrescentavam que o convite foi feito não só pelo Presidente da República, mas
também pelo primeiro-ministro.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
Nas suas últimas três crónicas no Público, frei Bento Domingues escreveu precisamente sobre a relação entre
cristianismo e política, sob o título genérico A Igreja e a política: que
Igreja e que política? Ficam a seguir
citações e ligações para os três textos:
Longa tem de ser a aprendizagem do
diálogo no interior da Igreja, para que toda ela se confronte, hoje, com os
problemas de toda a sociedade, na diferença legítima das suas sensibilidades,
mas trabalhando para vencer o abismo entre os poucos muito ricos e os muitos
muito pobres. É um caminho de conversão e sem esse processo não é possível
falar da generalização de direitos e deveres humanos. O destino universal dos bens
pode encontrar muitas modalidades de realização, mas não muitas formas de o
negar.
(texto aqui na íntegra)
Depois de, na Europa, se terem
mandado as religiões para a sacristia, para não perturbar a política e a
política não perturbar as religiões, estas apresentam-se inopinadamente na
praça pública em trajes e armas pouco convencionais.
É preciso repensar tudo, de fio a
pavio, e ensaiar outros caminhos.
(texto aqui na íntegra)
A política, tão denegrida, é uma
sublime vocação. É uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o
bem-comum. Neste ponto, o Papa citava um documento dos Bispos franceses sobre a
reabilitação da política (1999). Entretanto, muita coisa mudou em França e no
mundo o que provocou outro documento sobre a urgência em reencontrar o próprio
sentido da política. A laicidade francesa também está em evolução. O Conselho
de Estado recomenda a autorização de Presépios nas Câmaras Municipais, não como
culto, mas como cultura.
Poderá a reforma que Francisco propõe para
a Igreja deixar a política indiferente?
(texto aqui na íntegra)
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