Crónicas
Na
sua crónica de ontem no Público, sob o título Consciência ecuménica,
consciência baptismal, frei Bento Domingues escreve sobre a urgência de um
“ecumenismo global de socorro”:
A
maioria dos cristãos nada sabe das outras tradições eclesiais, a não ser os
lugares-comuns de desconfiança mútua, transmitidos em casa ou nas igrejas. A
verdadeira falta de ecumenismo entre as igrejas cristãs é uma falta de
cristianismo e não apenas de inconvenientes a propósito de baptismos e
casamentos que se resolvem de forma mais ou menos burocrática.
Em
certas zonas do mundo, o cenário é devastador: matam-se os cristãos sem
perguntar pela identidade eclesial. O cristianismo está a ser completamente
eliminado. É urgente um ecumenismo global de socorro.
(o
texto integral pode ser lido aqui)
No
domingo anterior, com o título Um Papa anticlerical?, escrevia frei Bento
Domingues:
Veio
o Papa Francisco. Como já disse noutras ocasiões, não apareceu com
o Direito Canónico na mão, para dizer o que era para continuar na
mesma e o que era para reformar, como se fosse um burocrata. Veio participar
numa reforma que envolvesse a Igreja toda, embora destacando responsabilidades
e neutralizando forças de obstrução. Não no estilo de mandar
fazer. Começou por ser ele a agir conforme aquilo que depois tem vindo a
propor, em diversas circunstâncias. (...) Em todas as ocasiões denuncia o
clericalismo, com expressões tais que levam alguns a julgar que pertence a uma
organização anticlerical! O Papa perdeu a devoção aos monsenhores. Pobres
daqueles que já se julgavam na calha.
(o
texto integral pode ser lido aqui)
Da
crónica da semana anterior, com o título Mensagem do Papa sobre a paz, já neste blogue se
tinha destacado uma pergunta:
Bergoglio
criou um problema que não sei como o irá resolver: não se cansa de denunciar a
economia que mata. Que poderá ele fazer para que nas instituições
universitárias católicas, o ensino no campo da economia, da finança, da gestão,
da política não só denuncie e recuse qualquer tipo de participação nesse
homicídio, mas sobretudo, que poderá ele fazer para que os professores e alunos
dessas instituições investiguem e façam propostas que sirvam a fraternidade
como fundamento e caminho da paz?
O
texto completo dessa crónica pode ser lido aqui.
(ilustração
reproduzida daqui)
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