sábado, 25 de janeiro de 2014

O Deus que é, o Deus que está

Crónica

Na sua crónica de hoje no DN, Anselmo Borges fala dos problemas que as traduções do texto bíblico podem levantar para o próprio entendimento de Deus. E da forma como esse entendimento pode ou deve levar a diferentes consequências:

A teologia, a partir da Bíblia, é, antes de mais, teologia narrativa e não dogmática. Quer dizer: tem uma estrutura histórica. Na teologia especulativa, o centro de interesse é o ser; na teologia narrativa, o decisivo é o que acontece. Por isso, na perspectiva cristã, o fundamental e essencial consiste na pergunta: O que é que acontece quando Deus está presente? Na linha dogmático-doutrinal, pode dar-se um assentimento intelectual, mas a existência continua inalterada.
Decisivo na orientação do Papa Francisco foi esta passagem do dogma e da doutrina para a existência e a praxis transformadora. O que acontece quando Deus está presente? Afinal o nome de Deus, tantas vezes ouvido no Natal, é Emmanuel, o Deus connosco. 

(a crónica integral pode ser lida aqui)


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