domingo, 13 de setembro de 2015

Papa Francisco: "Não podemos ignorar a nossa gente na hora de fazer teologia"




     "As perguntas do nosso povo, as suas angústias, os seus combates, os seus sonhos, as suas lutas, as suas preocupações possuem valor hermenêutico que não podemos ignorar se queremos levar a sério o princípio da encarnação. As suas perguntas ajudam-nos a perguntar, os seus questionamentos questionam-nos. Tudo isto nos ajuda a aprofundar o mistério da Palavra de Deus, Palavra que exige e pede diálogo, entrar em comunicação. Daí que não possamos ignorar a nossa gente na hora de fazer teologia".
     Eis uma eloquente súmula da recente video-mensagem do Papa Francisco ao Encontro Internacional de Teologia que, no início deste mês, evocou os cem anos da Faculdade de Teologia da Universidade Católica da Argentina e os 50 do encerramento do Concílio Vaticano II.
     O documento é o principal motivo da crónica de Frei Bento Domingues no Público deste domingo (e ao assunto promete regressar nas próximas crónicas).
   Para aqueles que quiserem conhecer esse documento papal na íntegra, sugere-se a consulta aqui.

Texto anterior no blogue
O "simplex" e o perdão do Papa, a oposição dos cardeais e o "agora" de Jesus - crónicas de Fernando Calado Rodrigues, Anselmo Borges e Vítor Gonçalves

2 comentários:

Anónimo disse...

Nem todos os leitores do vosso blogue dominarão a língua italiana. Uma vez que o sítio da Santa Sé inclui a versão portuguesa do texto, qual a razão pela qual não direcionaram os vossos leitores para ela?

José Quaresma Neto

António Marujo disse...

Obrigado pela sua chamada de atenção. Nem todos os textos do Papa são traduzidos em todas as línguas utilizadas no sítio do Vaticano. De facto, procurei este texto em português e não encontrei. Creio que o autor da notícia (Manuel Pinto) terá tido o mesmo problema. Mas, no caso desta vídeomensagem, o texto está em castelhano, apesar de o título estar em italiano.