Antigo responsável do Vaticano
pelo diálogo ecuménico falou perante 300 novos teólogos católicos, protestantes
e ortodoxos
Irmão Roger, de Taizé (foto reproduzida daqui)
O irmão Roger, fundador e primeiro
prior da comunidade de Taizé não foi um teólogo profissional, “mas foi um
verdadeiro teólogo ou seja, alguém que sabe falar de Deus”, disse o cardeal
Walter Kasper.
O ex-presidente do Conselho
Pontifício para a Unidade dos Cristãos (Santa Sé) encerrou este sábado o
colóquio internacional sobre o contributo do irmão Roger para o pensamento
teológico, promovido pela comunidade ecuménica na pequena localidade francesa.
O cardeal Kasper acrescentou que o
irmão Roger “sabia falar de Deus de modo existencial”.
“Era um teólogo de joelhos, que no
silêncio escutava o que o Espírito lhe queria dizer, um teólogo que vivia o que
dizia”, afirmou, perante cerca de 300 participantes, na maioria teólogos e
teólogas com menos de 40 anos.
Nos horizontes do irmão Roger,
sublinhou, estavam a esperança, a reconciliação entre os cristãos e a paz no
mundo.
O fundador de Taizé, oriundo da
tradição calvinista, chegou à aldeia da Borgonha há 75 anos, a 20 de Agosto de
1940, para aqui fundar uma comunidade monástica.
Três décadas depois, a comunidade
acolheu o primeiro monge católico; hoje, a centena de membros que a compõem
inclui católicos e de diferentes igrejas protestantes.
Tratando o tema “A misericórdia e
o caminho ecuménico do irmão Roger”, o cardeal Kasper disse que “a misericórdia
é a verdade sobre Deus, revela a soberania de Deus no seu amor”.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)
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