Agenda
Uma Igreja serva e pobre é o título genérico para as “Tardes de
Setembro 2015” que, entre hoje e sexta-feira, decorrem no Convento de São
Domingos, em Lisboa.
A iniciativa, que teve já uma
primeira edição na semana passada, no Porto, começa hoje, com a intervenção de
fr. Rui Grácio, sobre o tema Igreja
peregrina: ao serviço do evangelho, nas periferias do mundo e em des-instalação
permanente.
“A Igreja é para o mundo. A Igreja
outro poder não ambiciona senão aquele que a habilita a servir e amar”, dizia o
Papa Paulo VI, em 1964, numa citação retomada na apresentação deste ciclo de conferências
e debates.
Também a exortação Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, é
recordada (nºs 197-198): “No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os
pobres, tanto que até Ele mesmo ‘se fez pobre’ (2 Cor 8, 9)... Para a Igreja, a
opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica,
política ou filosófica. Deus manifesta a sua misericórdia antes de mais a eles.
Esta preferência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos,
chamados a possuírem ‘os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus’ (Fl 2,
5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida
como uma forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada
por toda a Tradição da Igreja.”
Os outros dois temas são O
serviço: a alma interior da Igreja (dia 24, quinta, com fr. José Nunes) e
Riqueza e pobreza: interpelações dos padres da Igreja (dia 25, sexta, com fr.
José Manuel Fernandes).
Informações e inscrições (cinco
euros) podem fazer-se através do telefone 217 228 370 ou do endereço istaop@gmail.com.
Texto anterior no blogue
Igreja ou museu e a solução para os refugiados; o Papa e os jovens; e ser o maior – crónicas de Bento Domingues, Anselmo Borges, Fernando Calado
Rodrigues e Vítor Gonçalves
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