Iniciativa encerra sábado, na
aldeia da Borgonha, com o cardeal Walter Kasper
O irmão Roger, fundador e primeiro prior de Taizé
(foto reproduzida daqui)
A teologia não é para ficar no
mesmo sítio, antes se destina a fazer os cristãos avançar na reflexão, disse
ontem à tarde o irmão Alois, de Taizé, na abertura do colóquio sobre o
contributo do irmão Roger para o pensamento teológico.
A iniciativa marca este ano de
celebrações em Taizé (Borgonha, França), acrescentou o prior da comunidade
ecuménica: em 2015, a centena de monges católicos e protestantes assinala o
centenário do nascimento de Roger Schutz, os 75 da sua chegada a Taizé e os dez
anos da sua morte.
Para o irmão Alois, a reflexão do
irmão Roger “estava cheia de temas bíblicos”. O actual prior acrescentava que,
desde que entrou na comunidade em 1974, se recorda de ouvir o fundador de Taizé
insistir em que os irmãos colocassem os textos bíblicos no coração dos
encontros de jovens.
O contributo do irmão Roger passou
também pela insistência na recolha de textos dos teólogos dos primeiros tempos
do cristianismo. “Ele queria colocar os jovens à escuta dos testemunhos dos
primeiros séculos”, afirmou.
Ir além das divisões dos cristãos
era outro apelo permanente do irmão Roger, acrescentou: “Queria que cada
cristão aprendesse a amar o dom do outro. E conduziu a nossa comunidade a tentar
antecipar essa reconciliação.”
(o texto pode continuar a ser lido aqui)
texto anterior neste blogue:
Eleições e ética, plágio e desonestidades - crónicas de Anselmo Borges e Fernando Calado Rodrigues
Texto anterior sobre Taizé 2015:
Construir a cidade da paz e da dignidade humana - reflexão sobre as cidades da Bíblia e as cidades contemporâneas
Sem comentários:
Enviar um comentário