domingo, 30 de agosto de 2015

Eleições e ética, plágio e desonestidades

Crónicas

No texto deste sábado, no DN, Anselmo Borges escreve Sobre as eleições, tendo em conta o calendário eleitoral que se avizinha:

Urgência maior é a formação ética, moral, para os valores, que não são redutíveis ao valor do dinheiro. Sem valores éticos assumidos, remetemos constantemente para a política, para as leis, para a regulação, para os tribunais... Mas então só fica a lei e a sua sanção. Ora, não é possível legislar sobre tudo e, sobretudo, acabaria por ser necessário pôr um polícia junto de cada cidadão para que cumpra a lei; como os polícias também são humanos, seria preciso pôr um polícia junto de cada polícia. Juvenal viu bem: Custos custodit nos. Quis custodiet ipsos custodes? (A guarda guarda-nos. Quem guardará a própria guarda?).
(texto integral aqui)


Na crónica de sexta no CM, Fernando Calado Rodrigues escreve a propósito d’O plágio do cardeal, um caso relativo ao arcebispo Juan Luis Cipriani, do Peru:  

Plagiar alguém é sempre um comportamento abjeto e condenável. Não há forma de o justificar nem de o escamotear. Mas fazê-lo em textos publicados on-line, para além de ser desonesto, é imbecil. Se por um lado a internet e os motores de pesquisa permitem o acesso fácil a muita informação, também permitem detetar facilmente a apropriação indevida das ideias de outra pessoa. Pelo que quem se habituou a copiar as ideias dos outros o melhor é não disponibilizar os “seus” textos on-line, porque rapidamente poderá ser apanhado. Quando tal acontece, é preferível reconhecer que errou, sem tentar justificar-se.
(texto integral aqui)

Texto anterior neste blogue:
Construir a cidade da paz e da dignidade humana - reflexão sobre as cidades da Bíblia e as cidades contemporâneas

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