sábado, 8 de agosto de 2015

Livros para férias, vozes de liberdade e os bispos contra o Papa?

Crónicas

Dois dos cronistas habitualmente referidos neste blogue têm a sua crónica interrompida neste mês de Agosto. Ainda assim, ficou por citar o texto de frei Bento Domingues de 26 de Julho no Público, com o título Livros para férias

A linguagem do Papa Francisco vai-se difundindo. No entanto, dentro e fora da Igreja, ainda há muitos obstáculos a vencer, por inércia, por indiferença, por oposição declarada e, sobretudo, disfarçada. Daí que a grande leitura de férias poderá ser a meditação d’A Alegria do Evangelho (EG) e do Louvado Sejas (Laudato Si), que o Papa Francisco nos ofereceu. 
E porquê? Porque abre todos os horizontes, sem fechar nenhum e sem se perder nas nuvens. Propõe uma Igreja de saída para a realidade, sem a pretensão de saber tudo. É uma abordagem da natureza, da história e da Igreja por quem se considera aprendiz do mundo e do Evangelho. 
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


Na sua crónica no DN deste sábado, Anselmo Borges escreve a propósito do Papa e de uma reportagem sobre ele publicada na National Geographic. Com o título Voz político-moral global, diz:

"A descrição do Papa como um super-homem, como uma estrela, é ofensiva para mim. O Papa é um homem que ri, chora, dorme tranquilamente, e tem amigos, como as outras pessoas." Quem isto diz é o Papa Francisco, dessacralizando o papado, citado por R. Draper num artigo na National Geographic deste mês, com o título provocador: "O Papa vai mudar o Vaticano? Ou o Vaticano vai mudar o Papa?" À partida, digo que estou convicto de que é o Papa que vai mudar o Vaticano. Seria péssimo para a Igreja e para o mundo se fosse ao contrário. 
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


Na semana passada, Anselmo Borges escrevera sobre Liberdade e dignidade:

A liberdade é o fundamento da dignidade humana. Perante alguém livre, impõe-se o respeito (de respicere: ver e ser visto no mútuo reconhecimento). Cá está: o ser humano não é coisa, não é meio; por isso, não tem preço. Embora a liberdade humana seja finita e sempre em situação, a pessoa pertence ao reino dos fins. Immanuel Kant viu isso bem: as coisas têm um preço, porque são meios; o homem não é meio, mas fim e, por isso, tem dignidade. A dignidade co-implica direitos fundamentais, que se impõe reconhecer. As constituições democráticas reconhecem direitos fundamentais, inalienáveis, não os concedem.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


A propósito da preparação do Sínodo sobre a Família, Fernando Calado Rodrigues referiu-se ontem, no CM, ao documento dos bispos portugueses citado pelo Sol. Com o título Bispos contra o Papa?, escrevia:

Por isso, limitarem-se a dizer ao Papa que se é a favor ou contra a comunhão dos recasados, é, manifestamente, muito pouco. Ele, seguramente, espera muito mais da reflexão dos católicos espalhados por todo o mundo.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


Na semana passada, o mesmo autor escrevera sobre o caso de Canelas (Gaia), sob o título Chantagem e difamação.

(texto anterior neste blogue: Aqui, uma Igreja outra – crónicas de Vítor Gonçalves, Anselmo Borges e Fernando Calado Rodrigues)


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