Comunidade ecuménica recorda o seu fundador
Primeiro, a quietude do final de
tarde. Uma luz coada pelas nuvens e pelo pôr-do-sol, que aqueceu o dia até aí
fresco. Enquanto a multidão deixava o prado provisoriamente convertido em
jardim de oração, cantava-se a poesia de Teresa d’Ávila (cujos 500 anos
de nascimento se celebram este ano): “Nada te turbe, nada te espante, quién a Dios tiene, nada le falta...”
Início da oração no campo, sábado ao final da tarde
Nada falta a quem está em Deus. E, com quase
nada, as cerca de cinco mil pessoas que ontem, ao final do dia, estavam em
Taizé (região da Borgonha, no sudeste de França), fizeram um momento de oração
rico de símbolos e imagens.
Celebrava-se a memória dos dez
anos da morte do irmão Roger, fundador da comunidade de Taizé, que hoje mesmo,
domingo, se completam. Também este ano, a comunidade assinala os 100 anos do
nascimento do seu fundador e os 75 anos da sua chegada à aldeia.
Com o tempo, o sonho inicial do
irmão Roger, de construir uma pequena comunidade que fosse sinal de
fraternidade num mundo e num cristianismo divididos, transformou-se numa experiência
pioneira no cristianismo. Hoje, Taizé congrega uma centena de monges católicos
e de diversas tradições protestantes.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)
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