sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Taizé: Líderes de diferentes igrejas cristãs sublinham “coragem espiritual” do irmão Roger

Pioneirismo do irmão Roger alargou fronteiras das igrejas, diz responsável da Federação Protestante Suíça


Oração de domingo passado, em Taizé, de acção de graças pela vida do irmão Roger, 
com a presença de uma centena de responsáveis religiosos (foto Wiesia Klemens)

Coragem espiritual na vocação ecuménica do irmão Roger, diz o patriarca ortodoxo Bartolomeu; um imenso presente oferecido ao mundo, assinala o secretário-geral da Federação Luterana Mundial, Martin Junge; uma busca espiritual e uma nova tradução do lema “ora et labora”, acrescenta o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, o pastor norueguês Olav Fykse-Tveit.  
Com várias expressões, líderes de diferentes confissões religiosas destacam a importância espiritual e ecuménica de Taizé,  em mensagens onde expressam felicitações pelo triplo aniversário deste ano.
A comunidade ecuménica assinala em 2015 o centenário do nascimento do fundador e os dez anos da sua morte, a 16 de Agosto de 2005. Ontem, passavam também os 75 anos da chegada, em 1940, do então jovem calvinista a Taizé, data recordada na meditação do seu sucessor, o irmão Alois, na oração da noite.
Depois da mensagem do Papaforam divulgadas também no sítio de Taizé na internet as mensagens (em francês) de outros líderes cristãos.
O patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu, refere no seu texto que a convergência das três datas marca “o destino indissolúvel entre a figura carismática” do irmão Roger “e a coragem espiritual que ele demonstrou”.
No texto, o patriarca ecuménico acrescenta que o irmão Roger foi “promotor de um ecumenismo espiritual que se caracteriza por uma atenção particular aos jovens.”
O irmão Roger deixou a esperança como “testamento espiritual”, diz ainda o patriarca de Constantinopla (Istambul), num “ecumenismo de vida” que procura ser fiel “à Escritura e aos padres da Igreja”.

O secretário-geral do Conselho Ecuménico (ou Mundial) de Igrejas (CEI), o pastor norueguês Olav Fykse Tveit, definiu Taizé como “uma busca espiritual” – uma pausa “na viagem de uma vida e um lugar de encontro com outros no caminho”.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)

Texto anterior neste blogue: 
Taizé: relação com protestantes passou da desconfiança à descoberta da catolicidade


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