Cardeal-patriarca de Lisboa
recordou primeiro contacto com a comunidade ecuménica que assinala 75 anos
O patriarca de Lisboa na conferência de imprensa em Taizé
(foto Patriarcado de Lisboa)
O cardeal-patriarca de Lisboa
considera que a comunidade monástica e ecuménica de Taizé é “um lugar profético
para a Europa e para o mundo”. Numa conferência de imprensa, em Taizé, na
Borgonha (França), D. Manuel Clemente recordou as primeiras vezes que esteve na
região, nas décadas de 1960-70, para sublinhar que “há uma continuidade
profunda” entre o que viu nessa altura e o que se vê hoje. Numa época, disse o
responsável católico, em que os mais novos se afastavam muito das questões
religiosas, “foi uma surpresa ver jovens como eu a rezar, em silêncio, com os
monges”. E estes tinham tempo sobretudo para a escuta, “o que foi tocante”.
Já tinha sido assim após a II
Guerra Mundial, quando Taizé deu os primeiros passos (a comunidade assinala
este mês os 75 anos da chegada do irmão Roger à aldeia, em 1940, bem como os
100 anos do nascimento do fundador e os dez anos da sua morte, em 16 de Agosto
de 2005). Continuou a ser assim nas décadas sucessivas e é assim ainda hoje,
disse o cardeal-patriarca aos jornalistas. “Isto mostra que há uma continuidade
profunda da tradição cristã, no encontro com Cristo, na oração e na partilha de
vida", observou.
(o texto pode continuar a ser lido
aqui)
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