segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Enfrentar a fragilidade da doença e treinar líderes para o serviço, experiências portuguesas em Taizé

Animadores do grupo Terceiro Dia e da Academia Ubuntu falaram das suas experiências



Uma Árvore da Vida com mãos de diferentes culturas e gerações, 
na exposição Artogether, que este Verão pode ser vista em Taizé

Foi na sequência de uma recidiva de um cancro que Mariana Abranches, 43 anos, arquitecta paisagista, pensou que precisava de um grupo assim: pessoas que passassem por doenças graves, mas com vontade de vencer os problemas que a situação provoca.
Surgiu, assim, o Terceiro Dia, grupo que reúne actualmente 16 pessoas, com várias doenças: cancro da mama, doença de Gilbert, Alzheimer, artrite reumatoide... Em comum, têm ainda a profissão de fé cristã.
“Procuramos o melhor caminho para a aceitação da realidade da doença e para nos encontrarmos como pessoas”, diz Mariana.
Chama-se Terceiro Dia, numa alusão à ressurreição de Jesus. Foi uma das experiências portuguesas apresentadas em Taizé (Borgonha, França), nos últimos dias, no âmbito do encontro Por uma Nova Solidariedade.
Na semana de 9 a 16 de Agosto, o encontro assinalou os 100 anos do nascimento do fundador de Taizé, o irmão Roger, bem como os dez anos da sua morte e os 75 anos da sua chegada à aldeia.

A fundadora do grupo diz agora à ECCLESIA que não esquece o que atravessou: um cancro da mama com duas recidivas, uma filha que teve de fazer quimioterapia entre os dois e os quatro anos (hoje, com dez anos, está bem), “pessoas que diziam coisas horrorosas, como de que Deus devia gostar muito de mim, para me fazer sofrer e me pôr à prova desta maneira”.
(O texto pode continuar a ser lido aqui)

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