domingo, 1 de setembro de 2013

"A guerra chama a guerra, a violência chama a violência!"

Numa intervenção vibrante e emocionada, o Papa Francisco apelou hoje aos dirigentes das nações e ao Mundo para que recusem o recurso à violência e, ao mesmo tempo, denunciou com vigor o uso de armas químicas na Síria. Como resposta apelou à participação dos católicos e de outras confissões religiosas e todas as pessoas de boa vontade numa vigília de jejum e de oração pela paz, no próximo sábado.
No momento em que se desenha a probabilidade de uma intervenção militar externa, liderada pelos Estados Unidos da América (neste momento apenas dependente de um debate no Congresso), e um dia depois de o Papa ter convocado no Vaticano uma reunião com altos responsáveis da Cúria sobre a situação na Síria, cresce de tom a oposição à intervenção militar na Síria, já sublinhada por diversos responsáveis da Igreja Católica e de outras confissões. O receio é o de que uma tal opção agrave as condições de sobrevivência das populações civis e possa incendiar a já problemática zona do Médio Oriente.
“Repito em alta voz: não é a cultura do atrito, a cultura do conflito que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas a cultura do encontro, a cultura do diálogo: esta é a única via para a paz. Que o grito de paz se eleve e chegue aos corações de todos, para que deponham as armas e se deixem guiar pelo anseio de paz”, enfatizou o Papa.
(Crédito da foto: http://www.breakingnews.ie)

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