segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vento em Roma, calmaria em Portugal

Crónicas

São várias as crónicas publicadas nestes dias e que vale a pena fazer referir e (re)ler. Desde logo, hoje no Página Um/RR, Manuel Pinto fala sobre o “Vento em Roma, calmaria em Portugal”:
“O entrave maior [à acção do Papa Francisco] poderá vir, porém, dos resistentes silenciosos, que preferem seguir ‘o espetáculo’ lá em Roma a acolher o apelo do Papa a romper com a auto-referencialidade.
Observando os sinais, dir-se-ia que, eclesialmente, em Portugal está tudo calmo, em contraste com os ventos que sopram do Vaticano. E, no entanto, cada vez há mais gente a ser empurrada para as margens, por um sistema que suga os mais fracos e engorda os que mais têm.”

Sábado passado, no DN, Anselmo Borges dissecou o que o Papa pensa sobre a políticauma semana depois de ter feito idêntico exercício acerca do dinheiro.

No Público de Domingo, frei Bento Domingues fala dos “Católicos não cristãos”; e escreve: “São cristãos os que não se servem da Igreja para ter poder. É curioso notar que foram as mulheres, que nada pediram a Jesus – e que, durante o seu processo de condenação, nunca o abandonaram –, que ele encarregou de evangelizar os discípulos, isto é, de o seguirem só pela mística do serviço.
O texto completo pode ser lido aqui.

Vítor Gonçalves escreveu, na Voz da Verdade, sobre “O verdadeiro bem”:
"Jesus fala do “verdadeiro bem” contrapondo-o ao “vil dinheiro”! De que se trata? Que riqueza é esse bem maior, capaz de nos unir a Deus e aos outros, numa alegria feita generosidade e gratuidade, “tesouro que a traça não rói e os ladrões não roubam”? O que é que na nossa vida não tem ainda a ver com esse “verdadeiro bem”?"

Na semana anterior, a crónica era sobre “Acreditar no futuro”:

“O escândalo maior que Jesus faz é revelar um Deus em movimento, que procura incansavelmente uma ovelha ou uma moeda perdidas, que corre para abraçar o filho mais novo e sai de casa para ouvir e falar ao coração do filho mais velho. O Pai de Jesus Cristo rejeita a imobilidade, o trono alto, e a distância como atributos de poder. Perdoar e amar é acreditar no futuro.”

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