Crónicas
Nas crónicas do último fim-de-semana, Anselmo Borges falou no DN das posições do Papa Francisco sobre alguns temas em debate. Como, por exemplo, sobre o celibato eclesiástico:
Nas crónicas do último fim-de-semana, Anselmo Borges falou no DN das posições do Papa Francisco sobre alguns temas em debate. Como, por exemplo, sobre o celibato eclesiástico:
Sobre
o celibato sabe por experiência própria. Quando era seminarista, ficou
deslumbrado por uma rapariga. "Surpreendeu-me a sua beleza, a sua luz
intelectual... e, bom, andei baralhado durante algum tempo, a dar voltas à
cabeça." Ainda era livre, porque era seminarista. Teve de repensar a sua
escolha.
"Voltei
a escolher o caminho religioso – ou a deixar que ele me escolhesse. Seria
estranho que não se passasse este tipo de coisas." Quando aparece um padre
a dizer que engravidou uma mulher, "ouço-o, procuro transmitir-lhe paz e
aos poucos faço-o perceber que o direito natural é anterior ao seu direito como
padre". No catolicismo ocidental (no Oriente, os padres podem casar-se),
"o tema está a ser discutido", mas "por enquanto mantém-se firme
a disciplina do celibato". "Trata-se de uma questão de disciplina,
não de fé. É possível mudar."
O
texto integral pode ser lido aqui e
complementado com a notícia de que o Papa telefonou a uma mulher, mãe solteira,
que se propunha abortar. Depois de ter escrito ao Papa apenas como desabafo,
Anna Romano ficou surpreendida com um telefonema do próprio Francisco, que lhe
pôs mesmo a hipótese de ser padrinho da criança, caso ela não encontre ninguém
disponível, como se pode ler aqui.
Na
Voz da Verdade, Vítor Gonçalves fala
daquilo que, no inesperado dos dias e dos acontecimentos, nos pode ensinar o
despojamento. E de como isso se relaciona com o evangelho da liturgia de
domingo passado, onde Jesus dizia:
As
palavras de Jesus no evangelho apontam escolhas difíceis. Há um mundo novo de
justiça e fraternidade que muitas “heranças” familiares impedem que se
realizem. Há ânsias de poder e guerras que se travam que não são próprias dos
seus discípulos. Querer seguir Jesus no conforto de um bem-estar irreal, sem
uma consciência ética de transformação do que é injusto e desumano, não é
possível. Que bens são estes a que nos é pedido renunciar? Que credibilidade
ganhariam as palavras dos cristãos e dos discursos da Igreja com esse
despojamento?
O texto completo pode ser lido aqui.
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