Ponto SJ é o nome do
novo portal dos jesuítas, que nasce esta sexta-feira, dia 23, pretendendo
propor um espaço de debate feito num “clima temperado”. O portal ficará
disponível neste endereço, a partir das 8 horas
desse mesmo dia.
No próprio dia do
lançamento do Ponto SJ, haverá uma sessão
no Café-Teatro da Comuna, em Lisboa, a partir das 18h, proposta de dois
“encontros improváveis – duas pessoas que, à partida, “teriam menos
oportunidades de se juntar para debater ideias”. Um reúne o cronista João
Miguel Tavares e o padre jesuíta Francisco Mota; no outro, encontram-se Marisa Matias,
eurodeputada do Bloco de Esquerda, e a Irmã Júlia Bacelar, que
trabalha com mulheres vítimas de violência.
Estas conversas
foram precedidas de encontros em que cada pessoa foi desafiada a conhecer o
trabalho da outra, fazendo o exercício de se colocar no lugar dela. O
provincial dos jesuítas em Portugal, padre José Frazão Correia, estará também
presente.
Afirmando-se como “um
espaço de reflexão, opinião e comentário que contribuirá para o enquadramento
de temas pertinentes da atualidade em áreas como Política, Fé, Justiça, Cultura
e Educação”, o portal pretende, essencialmente, “promover o diálogo no espaço
público”, como diz o seu director, o padre José Maria Brito (de quem se pode ler aqui uma entrevista a propósito da iniciativa).
Diariamente, haverá comentários de
temas de actualidade ou propostas de pistas de reflexão sobre aquelas cinco
áreas temáticas. Guilherme de Oliveira Martins, Joaquim de Azevedo, Clara
Almeida Santos, Carla Quevedo, Jacinto Lucas Pires, Joana Rigato, Alfredo
Teixeira, Isabel Allegro de Magalhães, Margarida Alvim e a irmã Irene Guia, que actualmente trabalha com refugiados no Curdistão, são alguns dos nomes
que colaboram no novo portal e que inclui também vários padres jesuítas.
Num tempo “em
que a possibilidade de diálogo aberto e construtivo, capaz de assumir
positivamente a pluralidade, está afectada pelo uso de uma linguagem populista,
extremada e excessivamente identitária, que impede a escuta e a disponibilidade
para compreender a posição do outro”, o Ponto SJ quer assumir-se como um espaço
que promova “um clima temperado”, no qual seja possível “conversar e olhar para
a realidade com largueza de horizonte e espírito crítico” e, ao mesmo tempo,
fazendo a ponte com esferas e grupos diferentes e mais distantes da Igreja.
1 comentário:
Obrigada por esta partilha. Não teria conhecimento pelos canais habituais. Saudaçoes
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