“Promover nas
comunidades cristãs e nos respectivos espaços (paróquias, escolas, obras e
movimentos) uma efectiva conversão ecológica e sugerir caminhos de actuação
concreta com vista a uma ecologia integral” é um dos objectivos a que se propõe
a rede Cuidar da Casa Comum, que será apresentada publicamente esta sexta-feira, dia 23, no salão paroquial do
Campo Grande (Lisboa), a partir das 21h30.
A rede, que tem já
uma página na internet, pretende reunir instituições,
organizações, obras, movimentos católicos e de outras igrejas cristãs, bem como
pessoas a título individual, propondo-se “aprofundar e difundir”, no âmbito
daquelas organizações, a encíclica Laudato si’ – Sobre o cuidado da casa comum, publicada em Maio de
2015 pelo Papa Francisco.
“Acompanhar, no
espaço eclesial, as questões ecológicas de âmbito nacional e mundial,
evidenciando as suas causas e consequências e equacionando-as à luz da
encíclica, de modo a promover a tomada de consciência colectiva acerca da sua
relevância e urgência”, é outro dos objectivos da rede.
Criada numa
perspectiva ecuménica, a rede Cuidar da Casa Comum pretende promover sessões de
esclarecimento e sensibilização, fomentar “focos de cuidado da casa comum” (grupos
locais empenhados na promoção de uma ecologia integral), incentivar “a reflexão
sobre estilos de vida pessoal e colectiva, partilhar testemunhos de gestos e
comportamentos de ecologia integral, fazer pontes com iniciativas relevantes
que ocorram no espaço eclesial e na sociedade civil”.
O aprofundamento e
difusão da “teologia da Criação” e a celebração em comum do Dia da Criação são
outras das propostas da rede.
A rede inclui uma
comissão de apoio teológico e científico, que reúne professores de Teologia, ambientalistas e cientistas.
Sobre a rede,
Manuela Silva, economista, responsável da Fundação Betânia e principal
dinamizadora da iniciativa, descreve nesta entrevista as suas intenções mais
importantes.
Em França, um projecto denominado Igreja Verde, surgido durante o
ano passado, propõe-se também promover a ideia da conversão ecológica e
dinamizar práticas de sustentabilidade e comportamentos ambientalmente responsáveis
nas estruturas, organizações e movimentos das igrejas Católica, Protestantes e
Ortodoxas.
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