“Penso que, a maior parte das vezes, Deus não dá
respostas ou explicações. Ou talvez nunca as dê mesmo. Deus abraça por dentro
se conseguimos dar-Lhe esse espaço. Quando o sofrimento é muito, Deus abraça um
ser humano esfarrapado que talvez só possa dizer: ‘Senhor, se possível, afasta
de mim este cálice’.”
A afirmação é de Laura Ferreira dos Santos,
professora universitária e autora de vários livros – Diário de uma Mulher a Caminho da Descrença, Alteridades Feridas ou Ajudas-me
a Morrer? – A Morte Assistida, entre outros – em entrevista publicada no último
número de Igreja Viva, o suplemento
semanal de actualidade religiosa do Diário
do Minho.
Laura Ferreira dos Santos fala da experiência pessoal
e familiar da doença e da morte, que a levou a mudar várias vezes o modo de
encarar a fé, da questão da morte medicamente assistida, do mistério do
sofrimento humano e do papel das mulheres na Igreja.
A entrevista pode ser lida aqui na íntegra.
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