Num
texto de opinião hoje no Público, a propósito do Dia Mundial de Teatro, e acerca
da relação deste com o fenómeno religioso, o encenador Castro Guedes faz uma
reflexão-pergunta, sob o título “Teatro e religião: humanidades”. E
escreve:
O Homem, ponte e
veículo destas aproximações entre religião e artes — na sua
dimensão/observação de índole metafísica e religiosa, na teologia ou no estudo
antropológico e da própria etologia, na dimensão psicológica ou sociológica —
está no epicentro de todas as Humanidades, tal como estas são o sol dos
planetas culturais, se assim se pode dizer. (...)
Aterroriza este
paganismo, (...) incomodam-lhe as Humanidades porque a Religião coloca
valores acima do utilitário, as Artes desencadeiam sensibilidades, a Filosofia
faz pensar, a História traz memória, as Línguas permitem comunicação com outros
povos, a Psicologia questiona-se sobre a mente e os comportamentos da Pessoa e
não do indivíduo, a Sociologia trata do socialmente activo e não do indivíduo
isolado, as Ciências da Educação contribuem para potenciar e compreender a
aquisição e transmissão de conhecimentos, etc., etc., etc..
(O artigo pode ser lido aqui na íntegra;)
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