segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Pedofilia e críticas ao Papa


Um dos altares para a celebração da eucaristia, durante a viagem do Papa ao Chile 
(foto reproduzida daqui)

As afirmações do Papa no Chile, a propósito dos abusos sexuais e de um caso concreto registado no país, continuam a motivar debate. No JN desta segunda-feira, Fernando Calado Rodrigues escreve sobre o tema, para afirmar:

“Reconhecer que o Papa não esteve bem e dizê-lo claramente não deverá ser entendido como um ataque, mas antes como um contributo para que ele possa corrigir o seu erro. A crítica destrutiva não deveria acontecer no seio da Igreja. Mas também não é positivo para as comunidades cristãs que os fiéis assumam um posicionamento acrítico em relação ao Mundo, à Igreja e até aos seus líderes. Os cristãos devem, isso sim, desenvolver uma atitude crítica, mas construtiva, a qual deverá ser sempre de uma correção fraterna: irmãos que se corrigem uns aos outros, para que todos possam ser melhores.”
(O texto pode ser lido aqui na íntegra)

O tema, que tinha merecido mesmo um pedido de desculpas do Papa às vítimas, por causa das suas declarações, motivou também, entre outros, um texto do brasileiro Mauro Lopes, no blogue Caminho Pra Casa, que acrescenta vários elementos informativos sobre o caso que está na origem da polémica, e ainda uma reflexão do teólogo chileno Iván Navarro, na página de Reflexión y Liberación (aqui, em castelhano).
 (sobre o tema, já aqui  tinha sido publicada a tradução do editorial do National Catholic Reporter.)

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