Um dos altares para a celebração da eucaristia, durante a viagem do Papa ao Chile
(foto reproduzida daqui)
As afirmações do Papa
no Chile, a propósito dos abusos sexuais e de um caso concreto registado no
país, continuam a motivar debate. No JN desta segunda-feira, Fernando Calado
Rodrigues escreve sobre o tema, para afirmar:
“Reconhecer que o
Papa não esteve bem e dizê-lo claramente não deverá ser entendido como um
ataque, mas antes como um contributo para que ele possa corrigir o seu erro. A
crítica destrutiva não deveria acontecer no seio da Igreja. Mas também não é
positivo para as comunidades cristãs que os fiéis assumam um posicionamento
acrítico em relação ao Mundo, à Igreja e até aos seus líderes. Os cristãos
devem, isso sim, desenvolver uma atitude crítica, mas construtiva, a qual
deverá ser sempre de uma correção fraterna: irmãos que se corrigem uns aos
outros, para que todos possam ser melhores.”
(O texto pode ser
lido aqui na íntegra)
O tema, que tinha
merecido mesmo um pedido de desculpas do Papa às vítimas, por causa das suas
declarações, motivou também, entre outros, um
texto do brasileiro Mauro Lopes, no blogue Caminho Pra Casa, que acrescenta vários elementos
informativos sobre o caso que está na origem da polémica, e ainda uma reflexão do teólogo
chileno Iván Navarro, na página de Reflexión
y Liberación (aqui, em castelhano).
(sobre o tema, já aqui tinha sido publicada a tradução do
editorial do National Catholic Reporter.)
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