sábado, 25 de maio de 2013

O mundo dos afectos, a fé e a cura

Crónica 

Na sua crónica de hoje, no DN, Anselmo Borges escreve sobre O mundo dos afectos, a fé e a cura. Cita um artigo de Le Monde des Religions sobre um estudo da Universidade de Oxford acerca do tema, segundo o qual “crer , rezar, praticar uma religião levam a uma melhor resiliência às doenças mentais como a esquizofrenia e têm uma acção positiva sobre a pressão arterial e as funções imunitárias”. Para afirmar: “Isto não significa que a oração seja um medicamento, mas que acreditar permite suportar melhor a doença, favorecendo o tratamento. A imagem de Deus, bom ou castigador, é fundamental.”
Antes, escreve: "É neste fundo anímico-vital afectivo que mergulha a própria fé religiosa. Esquece-se frequentemente que a fé não começa por ser religiosa, mas uma atitude fundamental da existência enquanto confiança de base. Hoje, quando o que faz falta é confiança e crédito, percebe-se melhor o tema. Mas, a um dado momento, há-de colocar-se também a questão da fé religiosa, na medida em que se põe a pergunta pelo fundamento último da confiança."


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