Com
72 anos, natural de Múrcia (Espanha), o padre e teólogo jesuíta Juan Masiá
Clavel diz que as primeiras impressões que o Papa Francisco lhe deixou são as
de alguém que sugere “simplicidade, sobriedade, o contrário da papolatria e a
reforma da Igreja”. E que é significativo que o Papa tenha utilizado a palavra
“ternura”.
Em
entrevista emitida sábado passado na TSF, que pode ser ouvida aqui na íntegra, o
teólogo e professor de bioética e antropologia no Japão, fala
do actual e dos anteriores pontificados. E defende a reforma da doutrina da
Igreja sobre moral e bioética, conjugando a dimensão da ternura com a questão
da defesa da vida.
Juan Masiá reside há mais de 35 anos no Japão, onde dirigiu o
Departamento de Bioética nas Universidades de Sofia e Osaka e se implicou no
diálogo inter-religioso e intercultural. Autor de obras de bioética e antropologia, Masiá
foi afastado, em 2007, do lugar de professor da Universidade de Comillas, pelas
autoridades diocesanas de Madrid.
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