Crónica
A propósito da nomeação de D. Manuel Clemente para patriarca de Lisboa, e referindo-se ainda ao Papa Francisco e ao padre Tolentino Mendonça, Manuel Pinto escreveu (crónica intregral no Página Um da Renascença):
(...) Este olhar para a comunicação como dimensão constituinte da vida
individual e social e para o campo mediático como uma “ecologia” e não apenas
como conjunto de canais ou de ferramentas vai muito para além daquela ideia do
senso comum de que o valor dos media depende dos usos que deles se faz.
Um horizonte que alarga e enriquece ainda mais esta visão da
comunicação na sociedade é a do Papa Francisco, quando defende que cabe à
Igreja a tarefa de “sair de si mesma para ir às periferias existenciais” e
“geográficas”, “vivendo uma cultura do encontro”. Neste nosso mundo, não será
este um desafio também para as pessoas, grupos e instituições em geral? (...)
Centralidade da comunicação na vida das pessoas e sua ecologia;
tempo requerido para habitar as coisas e ouvir os outros; e relação e encontro
com os esquecidos e silenciados nas periferias da vida: três direções
interdependentes que são respiros de esperança para forjar uma nova comunicação
e um futuro melhor.
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