Maria José Vaz Pinto, professora de Filosofia, diz da poesia de José Augusto Mourão que ela é uma “forma de expressão que dá corpo à [sua] maneira de viver a experiência crente”, vendo a fé “como uma busca, uma caminhada, um recomeço”.
Como neste Salmo:
Enquanto não sabemos o caminho
cantemos já o dom de caminhar;
se estamos juntos, não teremos medo:
alguém no invisível nos espera
plantemos flores à beira do abismo
há-de haver no deserto um lugar de água
alguém que nos chame pelo nome
e nos acolha no termo da viagem
A poesia de José Augusto Mourão, frade dominicano que morreu em Maio de 2011, é um dos Caminhos de Espiritualidade propostos no programa Setenta Vezes Sete de domingo passado e que pode ser visto na íntegra neste vídeo.
No programa, fala-se ainda do Passo a Rezar, o sítio promovido pelos jesuítas na internet e que propõe uma forma de oração para o quotidiano, das Clarissas do Mosteiro de Vila das Aves (Santo Tirso), que mostram a “paixão centrada na pessoa de Jesus” na contemplação da sua vida, desde o presépio ao calvário e à ressurreição, bem como a meditação cristã, que propõe a quietude do corpo, sentindo a respiração, como forma de peregrinar em direcção ao centro de cada um.
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