Crónicas e entrevista
A Páscoa é o mote para as diferentes crónicas deste fim-de-semana. Hoje, no Público, frei Bento fala sobre A Ressurreição da Igreja:
A Páscoa é o mote para as diferentes crónicas deste fim-de-semana. Hoje, no Público, frei Bento fala sobre A Ressurreição da Igreja:
Chamo aqui
ressurreição da Igreja ao resultado das atitudes, dos gestos, das tomadas de
posição e iniciativas que romperam, ao longo de 2.000 anos, com situações de
decadência, de escândalos ou de marasmo e colocaram, de novo, as comunidades
cristãs sob o impulso do Pentecostes. É um processo nunca acabado e, sob o
ponto de vista local ou regional, estará sempre ameaçado pelo desleixo e pela
usura do tempo. A história regista grandes rupturas e escandalosas divisões que
continuam a marcar o seu tecido visível. E não só. Como esquecer o apagamento
quase total, em diversas regiões, de numerosas comunidades cristãs, outrora florescentes?
(texto integral para ler aqui)
Sábado, no DN,
Anselmo Borges, escrevia sobre A jornada
de Sábado:
Sobre este
tema escreveu G. Steiner este texto poderoso e intenso: "Sabemos que a
Sexta-Feira Santa do cristianismo é a da Cruz. Mas o não cristão, o ateu,
também a conhece. Significa que ele conhece a injustiça, o sofrimento
interminável, a devastação, o brutal enigma do fim, (...) Também conhecemos o
Domingo. Para o cristão, esse dia é um sinal, simultaneamente garantido e
precário, de uma justiça e de um amor que venceram a morte. (...) Mas a nossa
longa jornada é a de Sábado. Entre o sofrimento, a solidão e o indizível
desperdício, por um lado, e o sonho da libertação e do renascimento por outro.
(texto integral aqui)
No seu comentário à
liturgia dominical, Vítor Gonçalves escrevia na Voz da Verdade, sob o título Não
Temais!:
Que mundo
novo nos pede para construir? Tudo sabe à frescura do princípio.
– É um
novo princípio que nos põe no coração e nas mãos.
Corramos!
É preciso dizer que só o amor vence todas as mortes!
E
correram. E continuamos a sua corrida! Nos passos ardentes de cada um!
(texto integral aqui)
Sexta-feira, no Correio da Manhã, Fernando Calado Rodrigues comentava os gestos pascais do Papa Francisco, com o título Pobres no lava-pés:
(texto integral aqui)
No Económico, há entretanto uma entrevista de frei Bento Domingues, com memórias pessoais e também com referências à actualidade; o título da entrevista é Não gosto que me metam medo, luto contra isso:
São gestos simbólicos, que ajudam
a despertar consciências, mas que nenhum efeito terão se não levarem os
cristãos a empenharem-se na denúncia e no combate àquelas que são as causas da
pobreza e marginalização. Essas “não são fruto do acaso nem uma
inevitabilidade”, denunciou um manifesto divulgado recentemente, mas “decorrem
do modo como a sociedade e a economia estão organizadas”.
No Económico, há entretanto uma entrevista de frei Bento Domingues, com memórias pessoais e também com referências à actualidade; o título da entrevista é Não gosto que me metam medo, luto contra isso:
Até saiu há pouco
tempo um manifesto que alguns dizem que é inoportuno. O que não é oportuno é a
vida que os portugueses estão a ter. Vamos pagar a dívida daqui a 50 anos. E
até lá como é a vida das pessoas? Houve uma política de meter medo. E não gosto
que me metam medo, porque andei sempre a lutar contra o medo desde criança. O
lobo da minha infância, com que nos andavam sempre a meter medo, nunca apareceu
para comer ninguém! Sei que há problemas económicos e financeiros, mas então
que se debatam e discutam com a Europa.
(entrevista para ler aqui na íntegra)
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