Crónicas
Sob o título Até ao fim, Vítor Gonçalves escreve na Voz da Verdade, a propósito da liturgia católica deste Domingo de Ramos:
Sob o título Até ao fim, Vítor Gonçalves escreve na Voz da Verdade, a propósito da liturgia católica deste Domingo de Ramos:
As
negações de Pedro revelam a sua e a nossa fragilidade. Como é difícil não ceder
à revolta e projectar caminhos mais fáceis de salvação! E apesar dos “nãos”,
sabemos como Pedro e nós amamos Jesus. E como Pedro nos é oferecida a
oportunidade de manifestar esse amor, de não nos fecharmos na culpa. Por isso,
viver por dentro estes dias, é sempre aprender que é possível amar mais e
melhor. Que o fim torna-se princípio, e convida a um passo mais largo. Que
todos os caminhos de paixão se fazem com outros, e com Jesus, que naquela
Páscoa começou a inventar tantos modos de se fazer presente! Que “até ao fim”
nos é dado viver?
(crónica integral aqui)
No
DN de hoje, Anselmo Borges escreve sobre Francisco e o 25 de Abril. No texto,
resume a entrevista de há dias dada pelo Papa a quatro jovens belgas (aqui uma notícia em português e aqui um vídeo, em flamengo, inglês e italiano) e
fala do balanço que Potugal deve fazer do 25 de Abril:
Há
uma herança indiscutivelmente imensa e positiva do 25 de Abril. A democracia,
as liberdades, os direitos humanos, erradicação do analfabetismo, algum
desenvolvimento, uma nova consciência de cidadania... são bens inestimáveis.
Mas muita coisa correu mal, de tal modo que a gente pergunta como é que, tendo
podido fundar um país moderno, se está onde nos encontramos. (...)
Será
preciso parar. Para pensar - do latim, pensare: pesar razões, também em conexão
o penso para cura das feridas. Para confessar os erros e aprender com eles: é
espantosa a "inocência" de comentadores que falam como se a maioria
não tivesse estado no poder.
E
a Igreja oficial precisa, tornando-se verdadeiramente livre, acima de
interesses e partidos, de ser mais interventiva enquanto voz político-moral,
iluminada e iluminante.
(crónica
integral aqui)
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