Crónicas
No texto deste sábado, no DN,
Anselmo Borges escreve Sobre as eleições,
tendo em conta o calendário eleitoral que se avizinha:
Urgência maior é a formação ética,
moral, para os valores, que não são redutíveis ao valor do dinheiro. Sem valores
éticos assumidos, remetemos constantemente para a política, para as leis, para
a regulação, para os tribunais... Mas então só fica a lei e a sua sanção. Ora,
não é possível legislar sobre tudo e, sobretudo, acabaria por ser necessário
pôr um polícia junto de cada cidadão para que cumpra a lei; como os polícias
também são humanos, seria preciso pôr um polícia junto de cada polícia. Juvenal
viu bem: Custos custodit nos. Quis custodiet ipsos custodes? (A guarda
guarda-nos. Quem guardará a própria guarda?).
(texto integral aqui)
Na crónica de sexta no CM,
Fernando Calado Rodrigues escreve a propósito d’O plágio do cardeal, um caso relativo ao arcebispo Juan Luis
Cipriani, do Peru:
Plagiar alguém é sempre um
comportamento abjeto e condenável. Não há forma de o justificar nem de o
escamotear. Mas fazê-lo em textos publicados on-line, para além de ser
desonesto, é imbecil. Se por um lado a internet e os motores de pesquisa
permitem o acesso fácil a muita informação, também permitem detetar facilmente
a apropriação indevida das ideias de outra pessoa. Pelo que quem se habituou a
copiar as ideias dos outros o melhor é não disponibilizar os “seus” textos
on-line, porque rapidamente poderá ser apanhado. Quando tal acontece, é
preferível reconhecer que errou, sem tentar justificar-se.
(texto integral aqui)
Texto anterior neste blogue:
Construir a cidade da paz e da dignidade humana - reflexão sobre as cidades da Bíblia e as cidades contemporâneas
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