Crónicas
Na sua crónica de dia 17 de Janeiro, no Público, que ainda aqui não tinha sido referida, frei Bento Domingues concluía,
com o terceiro texto, a resposta à pergunta Com quem começar o novo ano:
O seu programa de libertação dos
oprimidos resulta do jubileu da pura graça de Deus. Rompe e fecha para sempre o
dia da sua ira e vê o mundo a partir das periferias sociais e religiosas.
Qual o maior obstáculo dos
discípulos em entenderem o Mestre? Desejavam o mundo que Jesus recusou nas
tentações messiânicas. Vem tudo no Evangelho de S. Marcos. Cristo teve de convocar uma reunião
de emergência para resolver o mal-estar no grupo que o seguia. Primeiro de
forma surda e depois de modo explícito verificou que só lhes interessava o
poder. Jesus apenas os queria preparar para servir e eles preparavam-se para
mandar.
Sem a conversão do desejo não
há reforma possível. O Papa Francisco que o diga.
(texto para ler aqui na íntegra)
Domingo passado, Bento Domingues escrevia sobre Os antibióticos do
Papa:
Dizem-me que a Igreja
Católica, em Portugal, está a cair de sono. Alguns acrescentam: pode dormir à
vontade porque só quando Fátima entrar em crise é que será preciso algum
cuidado. Ainda não chegamos aí.
Bocas são bocas e má-língua é
má-língua. Para o confronto com a realidade, talvez fosse preferível promover
algumas sondagens e iniciativas de jornalismo de investigação para responder às
seguintes questões:
Como reagem, que dizem e fazem os
católicos portugueses – sejam eles leigos, religiosos, padres e/ou bispos -
perante as actitudes, as intervenções, os gestos e as declarações do Papa
Francisco?
Qual a influência das suas
orientações no modo de viver a fé cristã nas paróquias, nas dioceses, nos
movimentos, nas congregações religiosas, nos colégios e na universidade
católica?
Como é recebida na vida pessoal,
familiar, profissional, na intervenção social e política o seu exemplo e as
suas propostas?
Será verdade que, na Igreja em
Portugal, se desenvolvem várias formas de resistência activa e passiva à linha
pastoral de Bergoglio?
Ter-se-á passado da papolatria
para a Bergoglio-alergia?
Disseram-me que era muito duvidoso
que alguém se pudesse interessar por um projecto desses. De qualquer forma,
aqui fica a sugestão.
(texto para continuar a ler aqui)
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