Crónicas
A crónica de frei Bento Domingues no Público deste Domingo é o segundo texto com o título Com quem começar o
ano novo?:
A cristologia, sem fundamento
histórico, é vazia. Apesar do enraizamento de Jesus na cultura judaica, muito
plural, isso não impediu um itinerário independente e original. Para os
próprios judeus que o seguiram, Jesus era algo de muito novo.
Foi morto, de forma planeada,
pelos Sumos Sacerdotes do Templo e pelas autoridades locais do império Romano,
sob Pôncio Pilatos. Que terá havido no comportamento de Jesus para que um
derrotado seja a base e o impulso de uma esperança invencível?
(texto aqui na íntegra)
Sábado, no DN,
Anselmo Borges dedicava um primeiro texto ao tema O futuro da Igreja:
Estive com ele uma vez, em Paris,
e impressionou-me muito a sua imensa cultura e simplicidade. Intelectual de
enorme prestígio, ocupou a cátedra de História das Mentalidades Religiosas no
Ocidente Moderno, no Collège de France. Autor de numerosas obras mundialmente
conhecidas, Jean Delumeau acaba de publicar L’Avenir
de Dieu (O Futuro de Deus), com o seu percurso de vida intelectual e
espiritual ao longo de 60 anos. Católico de fé assumida, diz-se “humanista
cristão” e interroga-se sobre as inquietações do presente e o futuro do
cristianismo. Do alto da sabedoria e da autoridade dos seus 92 anos, propõe, já
na conclusão, uma série de reformas urgentes para a Igreja, que, dada a sua
importância, apresento hoje e no próximo Sábado.
(texto aqui na íntegra)
Sexta, no CM, Fernando Calado Rodrigues recuperava o discurso do Papa à
Cúria Romana, antes do Natal. Sob o título A reforma continua…, escrevia:
Aos que trabalham na Cúria, bem
como a “todos aqueles que querem tornar fecunda a sua consagração ou o seu
serviço à Igreja”, o Papa propõe doze “antibióticos curiais”. A lista, em
italiano, é um acróstico, em que a primeira letra de cada um dos antibióticos
formam a palavra Misericórdia. (...)
O Papa adverte que este não é um
“catálogo das virtudes” exaustivo. E apela a todos os que trabalham na Cúria “a
aprofundá-lo, enriquecê-lo e completá-lo”. É seguramente um bom instrumento
para todos os que têm responsabilidades na Igreja fazerem o exame de
consciência à sua atuação e forma de estar.
(texto aqui na íntegra)
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