Na sua crónica deste domingo, no Público, frei Bento Domingues escrevia sobre Com quem começar o novo ano
(I).
Sob o ponto de vista religioso um
crucificado, um blasfemo, um possesso do demónio não era propriamente um
protegido de Deus. Contra todas as evidências passa a correr a ideia que Deus o
ressuscitou. Por outro lado, não se estava no fim do mundo, na ressurreição
universal.
Havia o sinal de uma nova convocatória.
O estranho é que os discípulos acabaram por dar crédito às mulheres, cuja
opinião não contava.
(texto na íntegra aqui)
Sábado, no DN, Anselmo Borges
escrevia sobre A sabedoria em três palavras:
Concretamente numa sociedade como
a nossa, quando predomina o barulho infernal - assembleias, televisões,
comentários de comentários, todos a falar e ninguém a ouvir -, a vertigem da
corrida, do stress e do atropelo, na confusão de imagens e do consumo niilista,
na pura exterioridade e no esquecimento de si, é urgente fazer o elogio do
silêncio, para ouvir a voz da consciência e a grande música, que é o Divino no
mundo, e fazer apelo à cultura da pausa, para dar conta do milagre que é viver
e não se afundar na dispersão de si e na insensatez sem fim. Deve-se viver e
não ser pura e simplesmente vivido.
(texto na íntegra aqui)
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Pequena Fragmenta apresentada em Aveiro - sessão nesta segunda-feira, dia 4
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