"Santo subito"
Repercutindo o desejo já manifestado pela Helena, do 2 Dedos de Conversa, parece que no funeral do Irmão Roger também se manifestou a vontade de que ele seja declarado "santo subito":
Le cercueil de bois clair a ensuite été porté par des frères à travers la foule qui avait suivi les funérailles sur écran géant. Les bras se sont tendus pour le toucher. Sur une pancarte, était écrit: "Santo Subito ("Saint tout de suite") Frère Roger". (La Croix)
Quem conhece os dias que virão, quando as fronteiras que delimitam os horizontes das almas puderem ser franqueadas sem a sensação de se poder estar a pisar uma terra alheia?
E em que consiste hoje ser santo, depois das fornadas de João Paulo II?
quinta-feira, 25 de agosto de 2005
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
quarta-feira, 17 de agosto de 2005
Irmão Roger
Faz, dentro de dias, 65 anos que um jovem suiço, então com 25, chegou de bicileta à aldeia de Taizé, no Sudeste de França. Uma idosa ter-lhe-á dito: "Fica aqui connosco. O inverno é longo e estamos para aqui isolados". E foi ali que ganhou forma esse espaço único, verdadeira "parábola da fraternidade e da esperança". Prova de que o que une as confissões cristãs (e todas as pessoas de boa vontade) é muito mais do que aquilo que as separa.
Luminosidade, acolhimento, serenidade. Dificilmente se fica indiferente à qualidade do encontro, da oração. Tudo transcende, de longe, o que ali se passa.
O Pedro e a Teresa foram os que mais próximos estiveram dele, na semana que lá passámos em finais dos anos 80. Quando pouco depois da uma da manhã de hoje lhe telefonámos a dar-lhe a notícia, comentou que provavelmente este martírio vai tornar ainda mais forte e pregnante o sonho de unidade, justiça e paz que sempre animou Roger Schutz. O Irmão Roger.
Foto de Dez.2002 - AFP/MARTIN BUREAU
Faz, dentro de dias, 65 anos que um jovem suiço, então com 25, chegou de bicileta à aldeia de Taizé, no Sudeste de França. Uma idosa ter-lhe-á dito: "Fica aqui connosco. O inverno é longo e estamos para aqui isolados". E foi ali que ganhou forma esse espaço único, verdadeira "parábola da fraternidade e da esperança". Prova de que o que une as confissões cristãs (e todas as pessoas de boa vontade) é muito mais do que aquilo que as separa.
Luminosidade, acolhimento, serenidade. Dificilmente se fica indiferente à qualidade do encontro, da oração. Tudo transcende, de longe, o que ali se passa.
O Pedro e a Teresa foram os que mais próximos estiveram dele, na semana que lá passámos em finais dos anos 80. Quando pouco depois da uma da manhã de hoje lhe telefonámos a dar-lhe a notícia, comentou que provavelmente este martírio vai tornar ainda mais forte e pregnante o sonho de unidade, justiça e paz que sempre animou Roger Schutz. O Irmão Roger.
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