sexta-feira, 27 de setembro de 2002
É difícil não voltar a emocionar-se e não acreditar na mudança ao ver Timor-Leste tornar-se, a partir de hoje, no 191º Estado-membro das Nações Unidas. Ver o ex-prisioneiro Xanana Gusmão presidente da República, Mari Alkatiri chefe do Governo e José Ramos Horta ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Quem há quatro ou cinco anos traçasse esse cenário corria o risco de ser considerado louco. Não é possível medir qual foi o peso específico dass centenas de milhar de gestos de solidariedade e de pressão para vergar, nomeadamente, os Estados Unidos da América e a Indonésia. A resistência de um povo, alimentada pela fé cristã e celebrada nas igrejas de Timor-Leste foi decisiva. É salutar ser testemunha de acontecimentos como este.
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