São
98 sinos, que custaram 400 mil reis – o que equivaleria hoje a quase dois
euros. Estes instrumentos históricos estão, apesar de intervenções técnicas realizadas há alguns anos,
em avançado estado de destruição: alguns dos sinos dos carrilhões
do convento de Mafra podem podem cair a qualquer momento.
Já em
2013 foi escorado um dos maiores sinos, que tem nove toneladas de peso, mas a
situação é muito grave, a avaliar pelo que dizem os especialistas. Colocados
em 1730, os sinos de Mafra já tocaram muitos concertos de carrilhão. Vários
deles, aliás, foram editados num disco de 1994 cuja capa se reproduz ao lado e que
contou com a participação dos carrilhonistas Arie Abbenes, Todd Fair, Abel
Chaves e Francisco José Gato.
Neste programa de Manuel Vilas Boas, que passou na TSF a 8 de Dezembro, viaja-se pelos tectos e telhados do convento de Mafra e fala-se da situação dramática dos sinos, que estão em risco de cair. Participam no debate Mário Pereira, director do Convento, José Nelson Cordeniz, investigador sineiro da Universidade Nova de Lisboa, Francisco José Gato, antigo carrilhonista de Mafra e Ana Elias, da nova geração de carrilhonistas. A sonoplastia
é de Mésicles Helin e o programa pode ser escutado aqui.
(foto cedida por Mário Pereira/Convento de Mafra)
(foto cedida por Mário Pereira/Convento de Mafra)
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