sábado, 21 de dezembro de 2013

Ser religioso, ser inconformista – Deus ainda tem futuro?


Se a palavra “Deus” deixasse de existir, isso significaria que o ser humano deixaria de se colocar a questão do sentido da sua existência, voltaria a ser apenas um homo faber. Essa é uma das ideias defendidas por Anselmo Borges, coordenador dos colóquios Igreja em Diálogo, no programa “Deus ainda tem futuro?”. Esta reportagem de Manuel Vilas Boas, que passou na TSF a 10 de Novembro, escutou biblistas, teólogos, filósofos, cientistas e sociólogos originários de Portugal, Espanha e França para debater a questão das formas de presença de Deus nas sociedades contemporâneas – e do modo como as comunidades religiosas vivem essa experiência.
“A religião tem um futuro, mesmo se não somos religiosos do mesmo modo que o fomos antes”, diz Jean-Paul Willaime, um dos mais importantes nomes da sociologia religiosa contemporânea e outro dos participantes e entrevistados no programa. Willaime acrescenta que, hoje, ser religioso, é ser inconformista.
O programa tem como ponto de partida a edição de 2013 do colóquio Igreja em Diálogocom o mesmo título, que decorreu no Seminário da Boa Nova, em Valadares. Nele se incluem ainda depoimentos dos cientistas portugueses Carlos Fiolhais e Miguel Castelo Branco e dos teólogos Juan Masiá, Andrés Torres Queiruga, Isabel Gomez-Acebo (de Espanha) e Paul Valadier (França). O programa pode ser escutado aqui.

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