Crónica
No
DN de hoje, Anselmo Borges escreve sobre a exortação Evangelii Gaudium:
A
palavra mais repetida no documento é a palavra alegria. A Igreja tem, pois, de
ser uma casa onde reina a alegria, o que não significa ausência de esforço, de
trabalho e sacrifício. A Igreja tem de ser a "Casa do Pai", o Deus
que ama e perdoa sempre, e onde, por isso, as pessoas se sentem bem: os
sacramentos (baptismo, eucaristia...) não são só para "os perfeitos".
"A Igreja não é uma alfândega", controladora das pessoas e
fiscalizadora das suas ideias, mas uma casa aberta, onde há transparência e fraternidade.
Nela, o predomínio não pertence à doutrina mas ao Evangelho e, portanto, à
confiança e à esperança, aonde todos se podem acolher. A Igreja tem de ser
missionária, sair de si mesma, arriscar e ir ao encontro das pessoas, sobretudo
das que vivem nas "periferias" geográficas e existenciais. Uma Igreja
livre, capaz de denunciar profeticamente as injustiças do mundo. Uma Igreja
atenta aos "sinais dos tempos", como mandou o Concílio Vaticano II, e
assim capaz de comunicar a sua mensagem com linguagem viva e actual - atenção
às homilias!
(O
texto integral pode ser lido aqui; RELIGIONLINE está a publicar comentários sobre a Evangelli Gaudium, a partir do desafio lançado por Jorge Wemans)
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