terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Estas coisas"

«Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. 
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. 
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» 
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. 
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.» 
[Jesus in Mt. 11, 25-30]


Uma vez, um sábio camponês de cabelos brancos aproximou-se com ar de apoquentado com esta questão: "Como é possível uma pessoa com muita instrução cometer um crime?". Comentava sob a forma de pergunta uma notícia ouvida no rádio. Ingénuo, se lhe poderia chamar. Sábio, antes, ainda que ingénuo.

1 comentário:

João Delicado disse...

É o raio da acrasia! É o raio da acrasia...
(definição em: http://www.filosofia.uevora.pt/rsantos/RS_acrasia.pdf)

Enfim: está em nós... e é bom conhecê-la.