sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O “simplex” e o perdão do Papa, a oposição dos cardeais e o “agora“ de Jesus

No seu artigo de hoje, no CM, Fernando Calado Rodrigues escreve sobre O “simplex” papal:

Com esta legislação, a um mês do Sínodo dos Bispos, o Papa dá um sinal claro aos padres sinodais para se concentrarem nos casos em que o casamento não foi nulo, mas que, por diversos motivos, falhou. Para esses espera-se que o Sínodo encontre uma resposta que não continue a manter os crentes afastados dos sacramentos, mas os reintegre plenamente na vida da Igreja.
(texto na íntegra aqui)


Na semana anterior, o mesmo autor escrevera já acerca d’OPapa do perdão:

Como são diferentes esta e outras atitudes do Papa! Em vez de colocar barreiras ou entraves a quem se quer abeirar da Igreja, prefere abrir as portas para acolher e sanar as feridas de tantos que deambulam pelas “periferias existenciais e geográficas”. Um Papa que se preocupa mais em incluir do que em excluir ou excomungar.
(texto na íntegra aqui)


No sábado passado, Anselmo Borges abordou no DN o Sínodo dos Bispos que reunirá em Outubro, em Roma, para falar da família. Com o título Dezassete cardeais na oposição, escrevia:

O Evangelho é exigente, muito exigente? Quem dirá o contrário? Mas, sem dúvida alguma, o seu fio condutor é a compreensão, o perdão, a misericórdia. Francisco tem razão: o Evangelho é misericórdia.
(texto na íntegra aqui)


De regresso aos comentários semanais da liturgia católica de domingo, e acerca dos textos de domingo passado, Vítor Gonçalves escreveu, com o título “Agora!”:
Jesus não gasta tempo em explicações; diante do surdo que mal podia falar trazido por alguns amigos realiza uma “ética da cura” que restaura o outro da sua integridade. É no “agora” da necessidade humana que é preciso fazer alguma coisa. E Marcos fala-nos de um processo: o recolhimento e o encontro pessoal com Jesus sublinham a intimidade onde pode germinar a fé; os gestos nos ouvidos e na boca lembram a criação do homem; o suspiro e a palavra “Abre-te!” afirmam que, fechados a Deus estamos como mortos! Ser humano é deixarmo-nos tocar: pelo outro e por Deus. Quem sabe, talvez também por uns jacarandás floridos! E isso acontece “agora”!
(texto na íntegra aqui)


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