sábado, 7 de julho de 2012

Solidão, religiões e vivência comunitária


" (...)
Para A. de Botton, um dos aspectos mais dramáticos do nosso tempo é a solidão, que as religiões superam mediante a vivência comunitária, onde conhecidos e desconhecidos se reconhecem como amigos.
As religiões conhecem bem as fragilidades humanas - a angústia, as tentações de injustiça, a maldade, a paralisia dos remorsos pela incapacidade de atingir níveis decentes de integridade - e sabe lidar com elas. Para lá do saber, interessam-se pela sabedoria: qual a finalidade do meu trabalho?, como devo amar?, como posso ser virtuoso?, como viver com arte?, qual o sentido da existência? (...)".

Anselmo Borges,Guia das religiões para uso dos não crentes, Diário de Notícias, 7.7.2012

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