No fim-de-semana passado, não houve comentário de Vítor Gonçalves aos
textos da liturgia católica; já no Domingo, no Público, frei Bento Domingues escreveu sobre A ressurreição não pode ser
adiada:
A nossa linguagem sobre a
ressurreição está cheia de metáforas mortas. Mas quando me deixo levar pelo que
dizem as narrativas da Paixão e medito no Crucificado encontro-me dentro do
poema de Herberto Helder: Estava tão morto que vivia unicamente…Renascia.
O apóstolo Pedro chegou à mesma conclusão: a morte não O podia reter em seu
poder (Act.2, 22-36).
Os cemitérios dizem-me que a
“ressurreição” é a ideia mais justa do mundo e não pode ser adiada. A
personalidade viva de cada ser humano só tem casa e jardim no coração de Deus,
morada de todos, transfigurados. O ensaio começa aqui na transformação das
relações humanas. Consta dos Actos dos Apóstolos 4, 32-35: não havia entre eles
qualquer necessitado. Distribuía-se a cada um conforme a sua necessidade. O
costume ainda não pegou.
(texto integral aqui)
No DN de sábado, Anselmo Borges
escrevia sobre A verdade nua e crua:
O pensamento da posse da verdade
toda é a ilusão dos fundamentalismos. Por isso, quem julga detê-la não pode ter
o poder político coactivo do seu lado. É que, nessas circunstâncias, a
Inquisição queimou os que considerou hereges e o comunismo soviético ergueu o
gulag e, agora, o Estado Islâmico degola, decapita, queima, vivos, os
"infiéis". E aí está o horror da verdade na nudez da barbárie.
(texto integral aqui)
No CM de sexta-feira,
Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre O silêncio da esquerda:
Muitos dos políticos de esquerda
reveem-se nestas e noutras críticas. Por diversas vezes já manifestaram o seu
apoio às posições do Papa em matéria económica. Mas têm-no deixado a falar
sozinho quando pede à “comunidade internacional que não fique muda” perante a
matança de cristãos, como tem acontecido recentemente.
(texto integral aqui)
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