quarta-feira, 7 de maio de 2014

Papas ausentes, perigos presentes, liberdade na Páscoa e padres casados

O texto da série 25 de Abril – 40 anos, anunciado para hoje (Terceiros Sábados, uma rede de amizade e conspirações – uma reconstituição inédita) será publicado até final desta semana.

Crónicas

Nas crónicas de imprensa do fim-de-semana passado, estiveram em foco as canonizações de João XXIII e João Paulo II, proclamadas pelo Papa Francisco no dia 27 de Abril, em Roma. Sob o título Papas ausentes, Fernando Calado Rodrigues escreveu no CM:

Paulo VI foi o timoneiro que assumiu o leme do Concílio Vaticano II, convocado pelo seu antecessor, e o soube levar a bom porto. Ficou, assim, ligado à maior reforma da Igreja desde o concílio de Trento, quinhentos anos antes.
João Paulo I (...) Era um bom comunicador. Criou uma relação empática com as pessoas, que o cognominaram de “Papa do Sorriso”. Tal como Francisco, nas audiências gerais interagia com os assistentes, “entrevistava” crianças e jovens.
(o texto integral pode ser lido aqui)


No DN de sábado, Anselmo Borges escreve, sob o título Canonizações e seus perigos:

Num dos estudos mais fiáveis que se fizeram mostra-se que "de 1938 casos examinados de santos canonizados, 78% pertenceram à classe alta, 17% à classe média e só 5% à classe baixa".
E lá está a magnificência de uma canonização, que pode ferir a simplicidade do Evangelho. Quando se trata de canonizar papas, sobrevém o perigo da endogamia e da canonização do poder.
(o texto integral pode ser lido aqui)


Antes, no comentário às leituras do II Domingo da Páscoa (27 de Abril), Vítor Gonçalves escreveu também acerca da canonização. Sob o título Enviados, referiu ainda os 40 anos do 25 de Abril:

Por estes dias celebramos a liberdade que o 25 de Abril de 1974 “abriu”. E conjugamos de diversas formas a responsabilidade que toda a liberdade reclama. Assim na vida e na fé. A liberdade que a Páscoa de Jesus trouxe, é responsabilidade de todos pelo mundo novo que podemos construir. Ninguém deixou de ser enviado!
(o texto integral pode ser lido aqui)


Domingo passado, no Público, frei Bento Domingues escreveu sobre Padres casados na Igreja Católica? Depois de uma breve história sobre a definição do celibato no catolicismo, afirmava:

Dir-se-á, e com verdade, que a história já deu muitas voltas, já passou por fases muito diferentes, antes e depois do Concílio de Trento. Não se tendo conseguido respeitar a possibilidade de optar pelo celibato ou pelo casamento, as consequências estão à vista. As comunidades cristãs são privadas da Eucaristia, o sacramento dos sacramentos. Sem olhar de frente esta questão, continuaremos a lamentar obstáculos que nós próprios criamos.
(o texto integral pode ser lido aqui)



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