"Muçulmanos e cristãos, precisamente por causa do peso de nossa história comum tão frequentemente marcada por incompreensões, devemos hoje empenhar-nos em sermos conhecidos e reconhecidos como adoradores de Deus fiéis à oração, ávidos em comportarem-se e viverem segundo as disposições do Todo-Poderoso, misericordiosos e compassivos, consistentes na postura de testemunhas em tudo o que é verdadeiro e bom, e sempre conscientes da origem comum e dignidade de toda pessoa humana, que permanece no centro do projecto criativo de Deus para o mundo e para a história".
Ver e ouvir o papa proferir estas palavras perante os líderes muçulmanos, na mesquita Al-Hussein bin Talal de Aman leva a reconhecer aquilo que parece ainda difícil de aceitar para tantos crentes do Islão, do Judaísmo e do Cristianismo: que há muitos caminhos e muitas confissões, mas que, ao fim e ao cabo, é o mesmo Deus que tantos povos, de muitos modos, buscam.
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